Os que gostam de filosofia sabem que para entender certos pensamentos é necessário tempo e estar disposto a pensar de forma singular em alguns momentos. Quanto se trata de um filósofo como Friedrich Nietzsche, compreendê-lo é ainda mais desafiador. Um amigo me apresentou o filósofo através do que ele chama de “Amor fati”.
Como tudo que chama atenção e nos desperta curiosidade nos tempos modernos eu recorri ah um sabia que pudesse me explicar de forma curta o que seria esse amor. Perguntei para a IA (inteligência artificial). Ou para os conservadores, dei um Google.
A resposta foi a seguinte: “amor fati” vem do latim e significa amor ao destino, filosofia descrita por Nietzsche como amar o que o destino nos entrega, não só aceitar, com cara feia e batendo o pé. Amar genuinamente.
O modo de pensar não serve para desencorajar ninguém a lutar pelo que deseja, mas aceitar o fato de que nem tudo está sobre nosso controle. E o quanto antes aceitarmos isso e deixarmos de carregar um peso desnecessário, seremos mais felizes.
Saindo do online… Quando perguntei ao meu amigo diretamente o que significava esse amor ele me deu o exemplo de um casal, onde um descobre um erro do outro e passa a amá-lo ainda mais. Por agora conhecê-lo por completo. Interessante modo de pensar, quando vivemos cercados de pessoas que parecem ser tão perfeitos. Onde aparentemente tudo é alinhado e existe apenas uma forma de pensar e agir, a correta, ditada por alguém. Amar alguém que tem a coragem de admitir que o perfeito não existe de fato, e que somos apenas humanos sujeitos a erros é amar alguém de verdade. Amar de fato.
Não sei ao certo qual das duas explicações estão corretas. Ou talvez as duas formas de interpretação estejam corretas.
Mas sei que de cada uma delas pude aprender sobre amores que levarei daqui em diante.