Afuá es una ciudad en Pará, norte de Brasil. Ubicado en el archipiélago de Marajó, se encuentra prácticamente bajo el ecuador. Con cerca de 40 mil habitantes, la ciudad que nació y creció a partir de la migración de los ribereños (como se suele llamar a las personas que viven a orillas de los ríos en el norte del país).
Debido a las crecidas anuales del río Amazonas, todas las calles y edificios están hechos con una base elevada de pilotes, las calles hasta hace unos años estaban hechas íntegramente de madera. Por eso se creó allí la cultura de la bicicleta, el 100% de la población utiliza este medio de transporte. En 2002 la ciudad decidió prohibir por ley cualquier tipo de vehículo motorizado, incluidos los eléctricos. Esto hace de la ciudad un lugar extremadamente activo, con aire más limpio y muy poca contaminación acústica. Todo el mundo aprende a montar en bicicleta desde una edad temprana y es común ver, por ejemplo,a niños pequeños llevando a sus hermanos menores a la escuela en la parte trasera de una bicicleta.
Un lugar muy particular en medio de la Amazonía brasileña, adaptado a las aguas y que sabe utilizar uno de los vehículos del futuro, la bicicleta.
Afuá é uma cidade no Pará, norte do Brasil. Localizada no arquipélago de Marajó fica praticamente embaixo do Equador. Com cerca de 40 mil habitantes a cidade que nasceu e cresceu a partir da migração de ribeirinhos (como se costumam chamar as pessoas que vivem à beira dos rios no norte do país). Devido às cheias anuais do Rio Amazonas, todas as ruas e construções são feitas com base elevada de palafitas, as ruas até poucos anos atrás eram feitas inteiramente de madeira. Devido a isso, lá se criou a cultura da bicicleta, 100% da população utiliza este meio como transporte. Em 2002 a prefeitura decidiu proibir por lei qualquer tipo de veículo motor inclusive os elétricos. Isso faz da cidade um lugar extremamente ativo, com ar mais puro e pouquíssima poluição sonora. Todos aprendem a pedalar desde cedo e é comum ver crianças pequenas levando irmãos menores para a escola na garupa da bicicleta, por exemplo. Um lugar muito particular em meio a Amazônia brasileira, adaptado às águas e que sabe se utilizar de um dos veículos do futuro, a bicicleta.
Mestre em Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi, Gabi Di Bella é formada em jornalismo pela PUC-RS, atuou como fotojornalista em Porto Alegre/RS. Em 2015 selecionada para o trainee de foto e vídeo da Folha passou a viver em São Paulo onde trabalhou na Folha de S. Paulo. Em 2017 lançou o projeto coletivo Marrocos, vencedor do I Prêmio de Fotolivro DOC Galeria e finalista dos prêmios Pierre Verger e Diário Contemporâneo de Fotografia, participou de exposições no FestoFoto POA, Festival Internacional de Fotografia – FIF (BH), PHE – Photo España e Festival de la Luz em Buenos Aires. Atualmente trabalha como repórter e fotógrafa freelancer colaborando com sites e revistas como National Geographic Brasil e o The Intercept Brasi e desenvolve projetos pessoais.
gabriela.dibella@gmail.com