Detalle de un vaso que muestra a Helena de Troya, c. 450 a. C. Acervo Museo del Louvre.leer en españolread it in English Eu tinha certeza de que era ela que eu havia visto com Pólux, naquela calçada de Porto.Voltei-me e a encontrei. Helena. O rosto que lançou mil navios. Aproximei-me.“Tem fogo?” perguntei.Ela sorriu. Alcançou sua bolsa. Tirou um isqueiro.“Claro,” ela disse.Ela se inclinou para perto. Senti seu perfume. O isqueiro faiscou. Vi coisas.Troia em chamas. Gritos no ar. Homens morrendo. Bronze contra bronze. Sangue no chão.Helena fugindo. Páris com ela. Aquiles caindo. Uma flecha em seu calcanhar.As visões terminaram. Olhei em seus olhos. Profundos. Antigos, e sabendo do Pátroclo em mim.Dei uma tragada. “Obrigado,” eu disse.“De nada,” ela respondeu.Ela se afastou. Eu a observei partir. A fumaça tinha gosto amargo.Entendi então. Por que lutaram por ela. Por que morreram. Ela não era apenas bela. Era perigosa.Alfredo Behrens alcançou o grau de Ph.D. pela Universidade de Cambridge. Ele ensinou Liderança nas melhores escolas de gestão e foi publicado ou premiado por Harvard, Princeton e Stanford. Alfredo tem quatro filhas e, com a sua mulher Luli Delgado, mora no Porto, Portugal, desde 2018. Alguns dos seus livros podem ser adquiridos através da Amazon.alfredobehrens@gmail.comdo mesmo autor 13 Compartir en ¡Assine a nossa Newsletter! Quiero patrocinar