Na Universidade, Pedro conheceu as gêmeas Maria e Josefina. Ambas eram charmosas, bonitas, discretas, carinhosas. Pedro era louco pelas duas, mas sentia uma atração especial por Maria, que por sua vez ela parecia retribuir, o que costuma despertar o amor.
Mas durante uma soneca, José sonhou que Josefina tinha desenvolvido um tumor no cérebro. Josefina morreria a menos que recebesse um cérebro doado. Mas o único cérebro compatível para Josefina era justamente o de Maria.
Pedro discutiu com Maria porque não podia permitir que ela doasse seu cérebro para Josefina. Mas acontece que Maria morreu em um acidente de trânsito. Os médicos prontamente transplantariam o cérebro de Maria para a cabeça de Josefina.
Aflito com a morte de Maria, Pedro esperou pelo que pareceram milhares de horas na sala de visitas do hospital.
“A operação foi um sucesso”, disse o médico, “Josefina vai demorar para acordar e algumas semanas para se recuperar, mas ela vai.”
Josefina seria igual a Maria, poderia ter um número de RG diferente, mas até pensaria como Maria.
Pedro acordou atempo do encontro marcado com Maria e Josefina para irem ao cinema, as três, como costumavam fazer. Também, como sempre, Pedro sentou-se entre as duas irmãs, só que quando as luzes da sala se apagavam, Pedro já não sabia a mão de qual pegar.