O novo Renascimento, por Alfredo Behrens
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Há mais de uma década, tentei, sem sucesso, dissuadir uma jovem de tirar um mestrado em tradução. Disse-lhe que os tradutores seriam em breve substituídos por computadores. “Só sai porcaria deles”, respondeu-me ela.
E sim, nessa altura muitas dessas traduções eletrónicas tiveram de ser corrigidas, mas para mim era um sinal de que em breve essas traduções poderiam ser muito melhores.
A minha fé no progresso era tão grande que disse a um académico indiano que estávamos perto do ponto em que os intérpretes electrónicos permitiriam aos indianos falando na sua própria língua, conversar com clientes americanos em tempo real. Disse também que este progresso seria uma libertação do jugo imposto pelas barreiras linguísticas que mantinham reféns os ...