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Sobre escola, afeto e reflexos – Fabiana Louro
Fabiana Louro, 3b

Sobre escola, afeto e reflexos – Fabiana Louro

        La revue des écoles en 1878 Jan Verhas 1880 leer en español Desde criança tenho questionamentos em relação aos moldes da educação formal. Como professora esses questionamentos foram intensificados. Problematizo os espaços físicos pouco acolhedores, a metodologia, a divisão dos horários em grade curricular. Grade? Estaríamos limitando e enjaulando nossa aprendizagem? Sonho com uma escola mais livre, determinada pelo tempo de Kairós, do tempo “espiritual”, do tempo não linear. Porém estamos inseridos no tempo de Chronos, limitado e contado. Desejo uma escola com o tempo do corpo/vida e não do capital, com processos de aprendizagem e não disciplinas e conteúdos aos milhares. Estamos a formar seres humanos/máquinas para o mercado de trabalho explor...
O Brasil numa encruzilhada – Sergio Vale
Sergio Vale, 2c

O Brasil numa encruzilhada – Sergio Vale

leer em espanhol Parece ter virado lugar comum dizer que o Brasil está em uma encruzilhada, mas essa parece ser a verdade já há algumas décadas. Revezamos dificuldades políticas com econômicas que nos colocam com portas de saída muito difíceis. Agora, por exemplo, com reformas econômicas que estão acontecendo e discussões que surgem em torno de uma reforma tributária e administrativa, que em tese deveriam trazer resultados positivos para a economia, não é o que estamos vendo acontecer. O dilema surge justamente nas dificuldades políticas, com um governo avesso à conciliação e com dificuldades de aceitar transições democráticas. Parte da boa performance da economia no início desse século se deu quando da transição deu um governo visto como centro direita (FHC) passar a faixa para u...
Cocina migrante Bagna Cauda – Pancho Iturraspe
Pancho Iturraspe, 2c

Cocina migrante Bagna Cauda – Pancho Iturraspe

leer en español A migração piemontesa teve uma importante expansão em vários países sul-americanos desde o final do século XIX: esses “gringos” trouxeram este prato que passou de uma refeição camponesa rústica e comunitária do norte da Itália a uma desculpa para se encontrar e compartilhar a vida na planície que acolheu os migrantes compartilhando o sabor com outros migrantes e nativos. A bagna cauda como o fondue (do qual falaremos em outra entrega) não deve ser servida em pratos individuais, os comensais se servem uma fonte comum, com certas regras. Minha avó ANA, nascida na cidade de São Francisco, fundada por seu sogro, estudou e aprendeu a fazer bagna na casa da avó dela, na vizinha Po, perto de Torino, e trouxe essa e outras receitas para o país. O meu avô Francisco, apesar de...