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 Do Brasil para o mundo, por Alfredo Behrens

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   A expansão internacional dos modernos esportes de equipe competitivos são uma consequência do poder imperial. Foi assim que a Grã-Bretanha exportou tênis, futebol, críquete, polo e rúgbi. Ou como os Estados Unidos exportaram beisebol e basquete. Mas, o futebol norte-americano – com todos os seus equipamentos de proteção – teria sido muito caro para se tornar um esporte de massa mundial. Da mesma forma com polo britânico ou o rugby.

Mas o futebol é muito acessível, tanto em termos de equipamentos quanto de requisitos de espaço; afinal, 22 jogadores podem ser amontoados para chutar uma bola de pano em um campo relativamente pequeno.

O que surpreende é que o Brasil, através de Pelé, conseguiu contribuir para o desenvolvimento do futebol nos Estados Unidos.

Talvez Henry Kissinger tenha visto o potencial de expandir o soft power dos Estados Unidos por meio do futebol, o que não havia conseguido por meio do beisebol ou do futebol norte-americano.

O fato é que Kissinger, na década de 1970, atraiu Pelé para ingressar no Cosmos, na época, um obscuro time de Nova York.

Não deve demorar muito para que a os Estados Unidos, com seus 300 milhões de habitantes, se torne uma potência mundial do futebol. E quase tudo poderá ser creditado ao sorriso largo e à mestria da ginga de Pelé.

Salve o Rei!

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Alfredo Behrens é doutor pela Universidade de Cambridge, leciona Liderança para as escolas de negócios da FIA em São Paulo.
Alguns de seus livros podem ser adquiridos na Amazon.
ab@alfredobehrens.com

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