A expansão internacional dos modernos esportes de equipe competitivos são uma consequência do poder imperial. Foi assim que a Grã-Bretanha exportou tênis, futebol, críquete, polo e rúgbi. Ou como os Estados Unidos exportaram beisebol e basquete. Mas, o futebol norte-americano – com todos os seus equipamentos de proteção – teria sido muito caro para se tornar um esporte de massa mundial. Da mesma forma com polo britânico ou o rugby.
Mas o futebol é muito acessível, tanto em termos de equipamentos quanto de requisitos de espaço; afinal, 22 jogadores podem ser amontoados para chutar uma bola de pano em um campo relativamente pequeno.
O que surpreende é que o Brasil, através de Pelé, conseguiu contribuir para o desenvolvimento do futebol nos Estados Unidos.
Talvez Henry Kissinger tenha visto o potencial de expandir o soft power dos Estados Unidos por meio do futebol, o que não havia conseguido por meio do beisebol ou do futebol norte-americano.
O fato é que Kissinger, na década de 1970, atraiu Pelé para ingressar no Cosmos, na época, um obscuro time de Nova York.
Não deve demorar muito para que a os Estados Unidos, com seus 300 milhões de habitantes, se torne uma potência mundial do futebol. E quase tudo poderá ser creditado ao sorriso largo e à mestria da ginga de Pelé.
Salve o Rei!