A cuia de Sebastián Abreu – Roberto Managau
Não é muito difícil identificar um uruguaio no exterior. Um ser humano visto acompanhado de uma garrafa térmica e de uma cuia de mate, tomando chimarrão, tem enormes chances de ser filho do “paisito”, seja por estas bandas ou pelas antípodas! E toda cuia tem sua história, "comprei esta na feira"; “minha cuia me dá sorte nos jogos”; “a comprei de um camelô da Av. 18 de julho, no dia em que o homem chegou à Lua ”,“ o meu mate é como o meu cão, segue-me para todo o lado ”, etc., e por aí vai. Para quem o aprecia, o hábito de “matear” é muito peculiar: não tem classe social, não tem clube de futebol ou partido político, e não há companhia melhor para os momentos de solidão.Seu último clube foi o pequeno Sudamérica, o "Buzón" de MontevidéuMas há uma cuia que me chamou a atenção esses dias quand...