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Hoje, migrante gaspacho – Pancho Iturraspe
1a, Pancho Iturraspe

Hoje, migrante gaspacho – Pancho Iturraspe

leer em espanhol Luli me avisou: as pessoas estão cansadas de política, assim que melhor escreve sobre outras coisas. Com essa orientação clara retomei minhas antigas anotações sobre a culinária latino-americana e caribenha que escrevi muitos anos atrás em inglês! durante um sabático da Florida International University, na esperança secreta de vender um livro sobre o assunto para alguma editora, porque na época descobri que quase não tinha edições no mercado norte-americano. As obrigações acadêmicas daquele ano sabático na FIU frustraram minha intenção de ficar rico vendendo livros de receitas “étnicos”! Volto então aos meus manuscritos amarelados e irei todas as semanas com uma receita daqueles que pacientemente elaborei com os ingredientes que foram obtidos nos supermercados Pub...
Graças a Deus, existem jornalistas! – Alejandra Hernández Fuentes
Alejandra Hernández Fuentes, 1a

Graças a Deus, existem jornalistas! – Alejandra Hernández Fuentes

leer em espanholQuando eu era pequena, ouvia que os adultos diziam que "os boatos voam rápido", e quando alguém que eu conhecia era afetado, não era incomum ouvir no ambiente que em "cidade pequena, o inferno é grande".Ambas as expressões me levam a pensar em "notícias falsas" ou fake news, um fenômeno que não é nada novo, mas que agora se ampliou devido à sua propagação vertiginosa pelas redes sociais.Em outubro de 1925, Edward McKernon publicou um artigo na revista americana Harper's Magazine, intitulado Fake news and the public, no qual denunciava como as tecnologias emergentes dificultavam a luta contra os boatos, a manipulação de mercado e a propaganda.Quase um século depois, ainda lidamos com o mesmo problema, só que, no mundo globalizado de hoje, não interessa se a cidade é pequena,...
Da palma real á árvore da chuva- Ingrid Mattiuzzi
Ingrid Mattiuzzi, 1a

Da palma real á árvore da chuva- Ingrid Mattiuzzi

leer em espanhol A Universidade Simón Bolívar de Caracas (USB) sofre como toda a Venezuela. Padece. Mas não desiste. Se adapta. Uma foto de uma árvore de chuva que cresceu em todo o seu esplendor ao lado de um dos edifícios-sede da minha Casa de Estudos me fez refletir sobre alguns símbolos. Na minha época (frase datada mas útil neste caso) a entrada diária no campus era através de um túnel de elegantes e altíssimas palmeiras de açaí: soldados, vigilantes da pontualidade, da ordem e da tranquilidade. São também chamadas de Palma Real por sua curiosa história. Diz-se que durante a Colônia eram considerados símbolos da realeza, pois apenas os chamados "nobres" da cidade tinham o privilégio de plantá-las e só podiam ter dois exemplares em seus pátios ou na entrada de...
Tô te falando para usar!!!
1a, Luli Delgado

Tô te falando para usar!!!

Luli Delgado Um amigo de Atlanta me escreveu: “Ando perto de uma nova academia todos os dias. 95% dos atletas vão sem máscara ”. No NYT há uma nota de um motorista de ônibus que foi espancado por um passageiro quando lhe reclamou que  não estava usando máscara. Aparece no Facebook um vídeo de um homem furioso gritando palavrões para uma mulher dentro de uma loja pelo mesmo motivo. Quem o viu se perguntou se a agressão verbal teria sido do mesmo tamanho se o assunto fosse entre homens. Vai saber. O fato é que com a ideia de escrever sobre a rejeição de máscaras, e sabendo que tentar recuperar o vídeo no FB é praticamente impossível, vou ao YouTube e procuro: "homem insulta mulher que reclama de não usar máscara ", e acontece que aparece a  página inteira com vídeos que ilustram vá...
Ao amor comprado, dê-o por perdido
1a, Alfredo Behrens

Ao amor comprado, dê-o por perdido

Alfredo Behrens Muitas das pessoas que aceitaram um novo emprego no ano passado não estavam procurando por ele - alguém veio e os ofereceu. Isso se tornará mais frequente com o passar da pandemia, quando a disputa por talentos no mercado de trabalho se tornar mais competitiva. Até agora, as empresas tinham basicamente duas opções de preenchimento de vagas: contratar no mercado ou promover internamente. O problema é que aqueles que vêm de outra empresa podem levar mais de dois anos para ter um desempenho tão bom quanto os funcionários que mudariam de função dentro da mesma empresa. Isso de acordo com estudos norte-americanos. O outro lado do mesmo problema é que quem fica em uma empresa pode levar mais do que o dobro do tempo para atingir uma remuneração semelhante a quem foi contratado de...
Momentos históricos de nuestra vida – Ricardo Martins
Ricardo Martins, 1a

Momentos históricos de nuestra vida – Ricardo Martins

 ler em português¿Podemos considerar como históricos ciertos momentos de nuestra vida? ¿Qué los diferencia de otros? ¿Una parte de nuestra vida que está directamente relacionada con un acontecimiento histórico en la historia de la humanidad?Son ocasiones que nos dan la sensación de pertenecer realmente a la historia, que sucede antes de convertirse en un texto de libro.Cuando tenía nueve años, recuerdo estar en la sala de mi casa con la luz apagada, la televisión en blanco y negro de pantalla pequeña encendida ... yo sentado en el suelo, mis padres en el sofá ... viendo los borrones de la transmisión de la llegada del hombre a la luna, en 1969.Ese sería el recuerdo más antiguo que tengo de mi infancia.A los 24 años participé en la manifestación por  las Diretas-Já, en 1984. Estaba en un ri...
El desarraigo – Francisco Olivares
Francisco Olivares, 1a

El desarraigo – Francisco Olivares

ler em portuguêsLuego de año y medio de encierro por la pandemia, no pude rechazar la invitación a un encuentro en la casa de una gran amiga cuyo nombre siempre está acompañado de su sonoro apellido italiano entre sus amigos cercanos. Saltándonos el temor y el riesgo que significa un encuentro en estos tiempos difíciles, nos encontramos finalmente en una acogedora casa del este de Caracas con rostros que ocultan la alegría del encuentro; pero de miradas brillantes que resaltan sobre las mascarillas.Después de abordar los temas sobre los libros del momento, la inevitable referencia a la política, la supervivencia en Venezuela y las anécdotas de la vida en el encierro obligado, servir la segunda copa de vino y rasguñar las exquisitas “picatas” servidas por nuestra anfitriona, la vista me con...
A linha reta é muito rara – Luli Delgado
Luli Delgado, 1a

A linha reta é muito rara – Luli Delgado

 ler em espanholDa linha reta, nunca poderíamos nos orgulhar de ser os inventores. Basta sentar de frente para o mar, para terminar com a discussão.Para desenhar uma linha reta, a menos que você seja Leonardo, definitivamente precisa de uma régua. O fato é que a reta não aceita o menor deslize, porque é imediatamente perceptível, mas se ela se mantiver na mais absoluta fidelidade aos seus padrões, corre o imenso risco de passar despercebida, o que joga por água abaixo o imenso esforço.E se desenhar uma reta é complicado, nada se compara a tentar vivê-la, porque neste caso são necessárias muitas réguas, não apenas uma. Os saltimbancos da corda bamba precisam de uma linha reta perfeita, esticada, mas invariavelmente a torcem assim que colocam o primeiro pé na corda.  Quem por questão de honr...
Tinta para con-vencer Faitha Nahmens Larrazábal
Faitha Nahmens, 1a

Tinta para con-vencer Faitha Nahmens Larrazábal

leer em espanholO jornalismo é uma profissão para fazer história; uma vocação apressada da memória do que será; um trabalho arriscado para deparar com a verdade; e a verdade não é aquela que já foi dita como dogma, nem única: é o relato cotidiano – o mais fidedigno quanto possível - dos acontecimentos que ocorrem e das razões que os produzem: contamos para conhecermos e quem sabe emendar o soneto.Aceder à verdade é um direito fundamental: à semelhança da filosofia, o jornalismo, mais do que partilhá-la, procura-a debaixo dos tapetes e até das pedras e depois explica os processos, o porquê e o como. A vida.Como não se deve ter medo de despir os atores e instituições que organizam o momento e suas circunstâncias, em sociedades que se dizem civilizadas revelar a verdade quando aparece uma irr...
Hilos Nocturnos – Federico Gana
Federico Gana, 1a

Hilos Nocturnos – Federico Gana

ler em portuguêsPuede ser cualquier cosa, a esa hora de la medianoche, lo que esté en la voluminosa bolsa desupermercado que cuida con cierto celo. Como que la esconde. Puede llevar un chaquetón porsi más tarde se enfría. Cualquiera prenda que abrigue. Que acompañe. O podrían sersandwiches para la venta callejera, algo así como marraquetas dobles con mortadela,envueltas en papel para que no desprendan mucho olor ni despierten el apetito a los pasajerosdel bus. Pensará que intentarían robarle. Siempre hay hambre, en la medianoche. O puedenser muchísimas bolsitas de pañuelos para sonarse, algunos ya usados, esas servilletitas depapel muy delgado, envueltas en una bolsita plástico con harta publicidad impresa y que sebotan en cualquier parte. La mujer tiene cara de que los guardaría, por higi...
La del Pirata Cojo – Luis Alfonzo
Luis Alfonzo, 1a

La del Pirata Cojo – Luis Alfonzo

ler em portuguêsEntre los conceptos que damos por ciertos e irrebatibles, aunque con deshonrosas excepciones, están la redondez de nuestro planeta y su danza giratoria alrededor del sol. Un poco más cercano a nuestro patio interior, tenemos la convicción de que nuestra sangre circula a lo largo y ancho de todo nuestro cuerpo, a través de un intrincado sistema de vías comunicantes, el cual tiene como centro y motor, a nuestro corazón.Sin embargo, esto no fue siempre así, Galeno y una pléyade de sabios que le sucedieron, sostuvieron durante cerca de 1.500 años, diversos e imaginativos mitos y creencias respecto a cómo era el comportamiento dinámico de la sangre. Pero hace 400 años, William Harvey presentó ante el mundo las evidencias de que la sangre circulaba por el interior de venas y arte...
Marti Rickman en el Río Bravo – Roberto Giusti
Roberto Giusti, 1a

Marti Rickman en el Río Bravo – Roberto Giusti

  ler em português En 1984, cuando tenía 17 años y estaba recién graduada de bachiller, me encontré con un problema sin solución en Colombia: no contaba con los recursos necesarios para ingresar a la universidad. Siendo la número once de los quince hermanos que éramos, no sabía qué hacer y me debatía en la incertidumbre cuando me llegó la carta de una compañera de estudios, Elizabeth Roa, quien me invitaba a Houston, a donde se acababa de mudar luego de su graduación. Yo me animé y con el apoyo de mi hermana mayor, Margarita, quien se había  convertido en el sostén económica de la familia, pude comprar el pasaje y cumplir con  todos  los requisitos que exigía el gobierno mexicano para facilitarme una visa. El 17 de noviembre de 1985, con 18 años recién cumplidos, aterricé...